Segunda capital mais populosa do Brasil, o Rio de Janeiro construiu-se historicamente como referência política, econômica e cultural para todo o Brasil, sendo conhecida mundialmente pela sua beleza e como um polo de turismo do país. Apesar do seu protagonismo, a cidade conviveu nos últimos anos com um gradual processo de deterioração, o que se dá em grande parte pela falta de políticas públicas que dialoguem com o perfil socioeconômico do município. O título de Cidade Maravilhosa, que data do início do século passado, sempre descreveu perfeitamente o Rio de Janeiro em termos de beleza e de cultura. Quando pensamos em termos sociais, todavia, a desigualdade sempre reinou, impedindo que todos pudessem desfrutar igualmente de suas virtudes.
Dado o cenário de recursos escassos, onde a alocação de verbas dos contribuintes para determinada política implica deixar de investir tais recursos para outros fins, é necessário que haja uma avaliação rigorosa das políticas públicas implementadas e o uso de evidências no desenho de novas políticas, de forma a alocar os recursos da maneira mais eficiente em termos de retornos sociais. Nesse sentido, é importante estar claro qual problema determinada política busca resolver; como ela funciona e a que custos; se ela é a melhor alternativa frente ao problema identificado; e quais os resultados de sua implementação. A prática de avaliação de políticas públicas com suficiente rigor, entretanto, é ainda relativamente recente e rara, o que incorre na implementação de programas muitas vezes sem embasamento empírico, mas ideológico.
Paralelamente, em um país onde somente 16,5% da população possui ensino superior completo (SIS IBGE, 2019), percebe-se um gradual distanciamento entre as conclusões do ambiente acadêmico e as da sociedade civil, afastando as evidências científicas do debate sobre políticas públicas do país. O uso de jargões, a desconsideração da vivência e opiniões dos cidadãos e a falta de iniciativas que divulguem o conhecimento científico das universidades agem como catalisadores para esse afastamento.
A partir deste cenário, nasce a Iniciativa RioMais. Idealizada como um laboratório de políticas públicas, nosso objetivo é contribuir para a retomada socioeconômica do município do Rio de Janeiro. Na prática, nossa missão é municiar os formuladores de políticas públicas com alternativas baseadas em evidências, qualificar o debate municipal e aproximar os cariocas de uma cidade mais desenvolvida e inclusiva.
Idealizador da Iniciativa RioMais. Graduado (UFRJ) e Mestrando em economia (PUC-Rio). Possui experiência de pesquisa em organização industrial e desenvolvimento econômico e experiência profissional em consultoria econômica e de políticas públicas.
Idealizador da Iniciativa RioMais. Mestre em Economia (PUC-Rio), é doutorando em Economia pela Brown University. Possui interesse na área de desenvolvimento econômico, com foco em segurança pública.
Idealizador da Iniciativa RioMais. Economista (IE/UFRJ) e Mestre em Políticas Públicas (PPED/IE/UFRJ), é doutorando em Administração e Finanças (PUC-Rio). Possui experiência prévia em liderança e gestão no Terceiro Setor.
Graduada em economia (UFRJ) e mestre em administração pública (FGV-EAESP). Passou um semestre na University of British Columbia pela bolsa Emerging Leaders in the Americas Program (ELAP). Tem experiência como assistente de pesquisa na academia e como analista de projetos em organizações do Terceiro Setor. Atualmente é analista de conhecimento na República.org.
Formado em economia (PUC-Rio) e mestrando em Políticas Públicas e Economia em Princeton, com experiência em pesquisa aplicada, análise de dados e formulação de políticas. Já trabalhou com desenvolvimento econômico, financiamento da saúde e regulação de infraestrutura, colaborando com instituições acadêmicas, think tanks e o setor público. Seus interesses incluem economia do setor público, incentivos de mercado e os impactos das políticas governamentais no desenvolvimento econômico e social.
Doutouranda em Economia na Universidade de Princeton, mestre e graduada em Economia (PUC-Rio). É pesquisadora nas áreas de Desenvolvimento Econômico e Economia do Trabalho.
Consultora Tributária em Big Four. Advogada. Formada em Direito (UFRJ). MBA em Planejamento Tributário Estratégico (PUC-Rio). Cursando pós-graduação em ESG e Sustentabilidade Corporativa (FGV). Experiência prévia em liderança e gestão no Terceiro Setor, bem como na elaboração de Estatutos Sociais e registro de Associações Civis.
Formado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda (PUC-Rio) com experiência em gerenciamento de redes sociais, marketing e planejamento estratégico.
Pós-graduanda em Design de Serviços (PUC-Rio) e Designer (ESDI/UERJ). Possui experiência profissional no desenvolvimento de projetos de comunicação visual, design editorial e de interfaces para consultoria estratégica de gestão pública.
Fundador da Gávea Investimentos e do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Já foi Presidente do Banco Central do Brasil entre 1999 e 2002, diretor-gerente da Soros Fund Management em Nova York, Diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central do Brasil, Presidente do Conselho de Administração da BM&F Bovespa, Vice-Presidente do Salomon Brothers em Nova York e Economista-chefe do Banco Garantia. Ex-aluno da PUC-Rio e PhD pela Universidade de Princeton, Armínio também foi professor de universidades como PUC-Rio, Fundação Getúlio Vargas, Universidade de Columbia e Wharton School. Atua como membro de diversas organizações internacionais e instituições filantrópicas.
Economista formado pela PUC-Rio e mestre em desenvolvimento internacional pela Harvard University. Foi coordenador de Projetos e Avaliação da Escola de Inovação e Políticas Públicas do Ministério da Educação, onde foi responsável por apoiar o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, e desenvolver programas de capacitação voltados para os governos municipais e estaduais da região. Coordenou projetos de pesquisa e avaliações de impacto em saúde e educação no Brasil, Índia e Moçambique, colaborando com o JPAL, a London School of Economics e o ASER/Pratham. Dedica-se à fronteira entre a gestão pública e a pesquisa aplicada.
Graduado em Economia pela Universidade da Costa Rica, possui mestrado em Economia pela Boston University e doutorado pela University of California – Berkeley. É professor titular do departamento de economia da PUC-Rio e da University of British Columbia, além de pesquisador associado ao BREAD, E-GAP e J-PAL. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Desenvolvimento Econômico, Economia Política, Economia do Setor Público, e Avaliação de Políticas Públicas.
01. Redução das desigualdades e aumento do bem-estar da população: Promover o desenvolvimento econômico e social, o combate à pobreza e a defesa da universalização do acesso a serviços públicos de qualidade, como saúde, educação, cultura, mobilidade urbana e segurança, reduzindo as desigualdades de oportunidade em busca da efetivação dos direitos sociais e do aumento do bem-estar da população;
02. Diversidade social e pluralidade de ideias: Promover o debate, a difusão do conhecimento baseado em evidências, o acesso à informação e o desenvolvimento de novas tecnologias, a fim de estimular a inclusão e a participação ativa da população na criação e fiscalização de políticas públicas locais;
03. Estado eficiente e fiscalmente responsável: Promover a defesa do Estado eficiente e fiscalmente responsável, a fim de estimular o aperfeiçoamento de mecanismos de transparência e um ambiente de negócios que garanta segurança jurídica e seja favorável à atração de investimentos, valorizando as vocações econômicas locais;
04. Colaboração com o surgimento de talentos: Promover e incentivar novos pesquisadores e empreendedores, por intermédio de rede de compartilhamento de estudos e projetos baseados em evidências;
05. Democracia participativa: Promover e estimular a consolidação de uma sociedade mais justa, ética, pacífica e democrática, incentivando o pleno exercício da cidadania, dos direitos humanos e de outros valores universais, favorecendo, sobretudo, a inclusão social;
06. Valorização da cultura: Promover a cultura, inclusive com a realização de projetos culturais enquadrados nas leis federais, estaduais e municipais de incentivo à cultura;
07. Defesa do meio-ambiente: Promover a defesa, a preservação e a conservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável;
08. Promoção de pesquisa e inovação: Promover e apoiar estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às suas demais atividades estatutárias.